"Simmm, Catarina... isso aparece por todo o lado. É new-age. Fica bem. Mas na realidade o que é isso?! Para que serve?!"
Na verdade este estado de presença e disponibilidade para cada momento é um desafio para os ocidentais, sempre no passado, ou então no futuro, com a cabeça a 'viajar' nas ideias a 1000/h, considerando a versão oficial, aprendida e ensinada à exaustão, linear, lógica e sequencial: primeiro A, depois B, então virá C...
... por aí fora, sem surpresa, porque se considerarmos a vida assim responderemos a tudo o que sai dessa linha como sendo uma de três coisas: sorte, azar ou a morte.
Neste caso, a Vida real pode ser uma valente chatice que atrapalha os nossos melhores planos.
MAS, podemos ser abençoados com a experiência, mesmo que seja por breves instantes... de um estado de abertura, de inteireza, de unidade em que estamos verdadeira e totalmente dentro da Vida e a pulsar com ela, como o coração que bate dentro do nosso peito e ao qual não ligamos nenhuma. Afinal o coração serve para bombear o sangue, não é?!
... percebemos que, antes dessa experiência, não estávamos a perceber nada. Nada do que é a Vida. E podemos até aceitar esse momento como uma bênção inesperada...
... e podemos fazer dela uma referência. Quando me sinto assim, estou vivo. Quando não me sinto assim, não estou a viver.
A perspectiva que podemos ganhar sobre a nossa anterior forma de viver e sobre os nossos sonhos para o futuro só é real se consigo estar inteiramente dentro de mim.
Redundante, podes dizer, porque afinal 'Estar', 'Inteiramente', 'Dentro' e 'Mim' são todas sinónimos!
É neste estado que podemos viver centrados e sustentado-nos em nós próprios quando chegam as ondas do exterior, como fazem os surfistas no mar.
Senão estou #AquieAgora o mais certo é o mergulho...
Catarina Almeida
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